Texto base: João 11
Tipo: expositivo
Leitura: João 11
Introdução:
Respostas diferentes para pessoas diferentes
21 Disse Marta a Jesus: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido.
22 Mas sei que, mesmo agora, Deus te dará tudo o que pedires”.
23 Disse-lhe Jesus: “O seu irmão vai ressuscitar”.
24 Marta respondeu: “Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia”.
25 Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá;
Agora vamos analisar a resposta de Jesus as 2 irmãs:
- A 1ª coisa que aprendemos com este encontro é que Deus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem
- No 1º encontro ele aparenta ser “severo” e objetivo, Mostra que ele é Deus e que Ele é a ressurreição e a vida
- No segundo encontro ele se deixa levar pelas emoções e mostra que é 100% humano. Chora e se comove com todos que estão ali.
Ele respondeu: “Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago. Lucas 10:18
- Outro ponto que aprendemos é que jesus fala que perdoa pecados. Uma pessoa comum só pode perdoar pecados que são cometidos contra ela mesma a única forma de Jesus poder perdoar pecados que são cometidos contra Deus é ele sendo Deus
- Sem João 8 58 jesus afirma ser mais velho que Abraão
Respondeu Jesus: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou! ” João 8:58
- 1º Jesus é Deus e objetivo e mostra a 1ª irmã (Marta) o que de fato da precisava
- Já com a 2ª irmã cheio de pessoas ao redor ele vai contra tudo e contra todos se desarma e chora com ela.
Algumas pessoas sempre atribuem as histórias bíblicas como se inventadas. Esta por exemplo, se fosse uma história inventada não faria mais sentido o oposto: sozinho ele ser frágil e no meio das multidões ele ser forte? mas aqui temos um Jesus dando exatamente O que cada uma precisa
As vezes precisamos de alguém que nos sacuda e nos mande ver o lado do bom dúvida. Outras vezes, precisamos apenas de alguém que nos abrace, que nos conforte e que chore conosco. Jesus sabe exatamente qual momento e age sempre da melhor forma.
Nós não acertamos o tempo todo, te os nossa personalidade, Jesus sim! Ele tem:
- Ternura sem fraqueza.
- Força sem aspereza.
- Humildade sem a menor insegurança.
- Autoridade resoluta sem sombra de interesse próprio.
- Santidade e convicções infinitas sem nenhum distanciamento.
- Poder sem insensibilidade.
O que fez Jesus ficar profundamente comovido?
38 Jesus, outra vez profundamente comovido, foi até o sepulcro. Era uma gruta com uma pedra colocada à entrada.
Ele já chegou, Ele sabe que irá ressuscitar Lázaro, dali a poucos instantes todos estarão contentes com Lázaro vindo pra fora da caverna
Jesus se enche de fúria contra a morte! ele Não olha e diz: veja, todo mundo morre, a vida é assim… acostume-se!. Não, ele não faz isso!
Jesus olha firme para o maior medo do homem, uma coisa que não podemos evitar. A única certeza da vida! a perda de entes queridos, a perda de nossos amados e amadas, a perda de alguém que amamos. Mesmo sendo Deus ele se mostra mais humano que qualquer um e chora um choro de gritar, um choro sincero, mas o que isso significa?
Primeiro, Significa que o mal e a morte são resultados do pecado, e não o desígnio original de Deus. Ele não criou um mundo repleto de enfermidades, sofrimento e morte.
E não, Jesus não veio com uma espada bradando em alta voz, mas veio com pregos na mãos. Em terra, não veio trazer o julgamento, ele veio SOFRER o julgamento! E vemos que isto começa a se desenhar no capítulo 11, quando os líderes religiosos veem o que Jesus fez nessa demonstração de poder, constatam que este milagre o tornou ainda mais perigoso do que jamais imaginaram que poderia vir a ser. De modo que, depois que ele ressuscitou Lázaro, os líderes se reuniram e, como diz João no versículo 53? Assim, desde aquele dia, decidiram matá-lo
44 O morto saiu, com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho, e o rosto envolto num pano. Disse-lhes Jesus: “Tirem as faixas dele e deixem-no ir”.
45 Muitos dos judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que Jesus fizera, creram nele.
46 Mas alguns deles foram contar aos fariseus o que Jesus tinha feito.
47 Então os chefes dos sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio. “O que estamos fazendo? “, perguntaram eles. “Aí está esse homem realizando muitos sinais miraculosos.
48 Se o deixarmos, todos crerão nele, e então os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação”.
49 Então um deles, chamado Caifás, que naquele ano era o sumo sacerdote, tomou a palavra e disse: “Nada sabeis!
50 Não percebeis que vos é melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação”.
51 Ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica,
52 e não somente por aquela nação, mas também pelos filhos de Deus que estão espalhados, para reuni-los num povo.
53 E daquele dia em diante, resolveram tirar-lhe a vida.
Jesus sabia disto, é claro, sabia que a partir do momento que Lázaro voltasse a vida, Jesus perderia a sua. Ele tinha consciência de que a única maneira de tirar Lázaro da sepultura seria colocando-se dentro dela. Compreendem a mensagem que Jesus está nos passando?
Por este motivo, ao se aproximar do sepulcro, ao invés de sorrir ante a perspectiva de encenar um grande espetáculo, Jesus chora, treme de raiva, lágrimas caem pelo seu rosto.
E mesmo sabendo de tudo isto, mesmo sentindo tudo isto, mesmo sabendo que isto desencadearia a sua morte, ainda assim ele exclama: LÁZARO, vem para fora!
As testemunhas diziam: Vejam como ele o amava! Jesus se tornou humano, vulnerável, passível de ser morto, por amor a nós! Quando vemos isto, não dizemos “Veja como ele o amava”, mas dizemos “Vejam como ELE NOS AMAVA!!
Em 1961, os russos puseram um homem em órbita. Em seguida, o premiê russo Nikita Khrushchev fez um pronunciamento audacioso: “Enviamos um homem ao espaço e não vimos Deus, portanto provamos que não existe Deus nenhum”.
Uma lógica ou filosofia bem pouco consistente, mas, de qualquer forma, ele falava sério, e milhões de pessoas acreditam em algo parecido. Acham que a observação empírica provou a inexistência de Deus. C. S. Lewis escreveu um ensaio sobre essa ideia chamado “The seeing eye” [O olho que vê], no qual argumenta que, se houvesse um Deus, não nos relacionaríamos com ele como alguém no primeiro pavimento de uma casa se relaciona com outra pessoa no segundo pavimento. O morador do térreo pode subir os degraus para se encontrar com o residente do primeiro andar. Mas Deus não é simplesmente alguém que mora no céu:
ele é o criador do universo inteiro, da terra e do céu, do tempo e do espaço assim como de cada um de nós. Nosso relacionamento com ele, portanto, se assemelha mais com o de Shakespeare e Hamlet. O que Hamlet sabe a respeito de Shakespeare? Só o que Shakespeare escreve sobre si mesmo na peça. Hamlet jamais conseguirá descobrir qualquer coisa sobre seu autor de nenhum outro modo. Da mesma forma, Lewis conclui, não podemos encontrar Deus apenas subindo a grandes alturas. Só saberemos sobre Deus se Deus escrever algo sobre si mesmo em nossa vida, em nosso mundo. E ele o fez.
Assim terminamos:
O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da Majestade nas alturas, Hebreus 1:3
Deus, como você pode ver, fez algo bastante maravilhoso que só um Deus amoroso poderia fazer. Olhando para nosso mundo, o mundo que ele criou, viu que nos destruíamos e que o mundo se afastava dele. Isso encheu seu coração de dor (Gn 6.6). Ele nos amou. Viu-nos lutando para nos desembaraçarmos das armadilhas e da miséria que criamos para nós mesmos. Então ele adentrou nossa história. Jesus, o Deus-homem, nasceu em uma manjedoura para morrer sobre a cruz em nosso favor.
Veja quem é Jesus, como ele o ama e como veio para endireitar o mundo.
Atenção: Este um esboço de Sermão. Este texto contém fragmentos e toma como base que você conhece esta história e que usará este esboço ajustado a necessidade do grupo que irá escutá-lo. Lembre-se de fazer as adaptações de forma a torná-lo prático e facilitar a compreensão de todos.