Olá, pessoal. Graça e paz!
Vamos para mais um dia de nossa leitura. Espero que a palavra do Senhor continue sendo sua companheira e que o Santo Espírito do Senhor se revele um pouco mais em sua vida.
E se você está atrasado ou ainda não começou, corre que dá tempo! Não deixe de participar e comentar, aqui está nosso post com o plano pra você baixar e a tabela pra acompanhar, e aqui está o índice de posts diários com as leituras!
Leitura do dia
Mateus 26 | Levítico 25-26 | Salmos 72
Levítico 25-26
Levítico – 25
1 – Então disse o Senhor a Moisés no monte Sinai:
2 – “Diga o seguinte aos israelitas: Quando vocês entrarem na terra que lhes dou, a própria terra guardará um sábado para o Senhor.
3 – Durante seis anos semeiem as suas lavouras, aparem as suas vinhas e façam a colheita de suas plantações.
4 – Mas no sétimo ano a terra terá um sábado de descanso, um sábado dedicado ao Senhor. Não semeiem as suas lavouras, nem aparem as suas vinhas.
5 – Não colham o que crescer por si, nem colham as uvas das suas vinhas que não serão podadas. A terra terá um ano de descanso.
6 – Vocês se sustentarão do que a terra produzir no ano de descanso, você, o seu escravo, a sua escrava, o trabalhador contratado e o residente temporário que vive entre vocês,
7 – bem como os seus rebanhos e os animais selvagens de sua terra. Tudo o que a terra produzir poderá ser comido.
8 – “Contem sete semanas de anos, sete vezes sete anos; essas sete semanas de anos totalizam quarenta e nove anos.
9 – Então façam soar a trombeta no décimo dia do sétimo mês; no Dia da Expiação façam soar a trombeta por toda a terra de vocês.
10 – Consagrem o qüinquagésimo ano e proclamem libertação por toda a terra a todos os seus moradores. Este lhes será um ano de jubileu, quando cada um de vocês voltará para a propriedade da sua família e para o seu próprio clã.
11 – O quinquagésimo ano lhes será jubileu; não semeiem e não ceifem o que cresce por si mesmo nem colham das vinhas não podadas.
12 – É jubileu, e lhes será santo; comam apenas o que a terra produzir.
13 – “Nesse ano do jubileu cada um de vocês voltará para a sua propriedade.
14 – “Se vocês venderem alguma propriedade ao seu próximo ou se comprarem alguma propriedade dele, não explore o seu irmão.
15 – O que comprarem do seu próximo será avaliado com base no número de anos desde o Jubileu. E fará a venda com base no número de anos que restam de colheitas.
16 – Quando os anos forem muitos, vocês deverão aumentar o preço, mas quando forem poucos, deverão diminuir o preço, pois o que ele está lhes vendendo é o número de colheitas.
17 – Não explorem um ao outro, mas temam ao Deus de vocês. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.
18 – “Pratiquem os meus decretos e obedeçam às minhas ordenanças, e vocês viverão com segurança na terra.
19 – Então a terra dará o seu fruto, e vocês comerão até fartar-se e ali viverão em segurança.
20 – Vocês poderão perguntar: ‘Que iremos comer no sétimo ano, se não plantarmos nem fizermos a colheita? ’
21 – Saibam que eu lhes enviarei a minha bênção no sexto ano, e a terra produzirá o suficiente para três anos.
22 – Quando vocês estiverem plantando no oitavo ano, comerão ainda da colheita anterior e dela continuarão a comer até a colheita do nono ano.
23 – “A terra não poderá ser vendida definitivamente, porque ela é minha, e vocês são apenas estrangeiros e imigrantes.
24 – Em toda terra em que tiverem propriedade, concedam o direito de resgate da terra.
25 – “Se alguém do seu povo empobrecer e vender parte da sua propriedade, seu parente mais próximo virá e resgatará aquilo que o seu compatriota vendeu.
26 – Se, contudo, um homem não tiver quem lhe resgate a terra, mas ele mesmo prosperar e adquirir recursos para resgatá-la,
27 – calculará os anos desde que a vendeu e devolverá a diferença àquele a quem a vendeu; então poderá voltar para a sua propriedade.
28 – Mas, se não adquirir recursos para devolver-lhe o valor, a propriedade que vendeu permanecerá em posse do comprador até o ano do jubileu. Será devolvida no Jubileu, e ele então poderá voltar para a sua propriedade.
29 – “Se um homem vender uma casa numa cidade murada, terá o direito de resgate até que se complete um ano após a venda. Nesse período poderá resgatá-la.
30 – Se não for resgatada antes de se completar um ano, a casa da cidade murada pertencerá definitivamente ao comprador e aos seus descendentes; não será devolvida no Jubileu.
31 – Mas as casas dos povoados sem muros ao redor serão consideradas campo aberto. Poderão ser resgatadas e serão devolvidas no Jubileu.
32 – “No caso das cidades dos levitas, eles sempre terão direito de resgatar suas casas nas cidades que lhes pertencem.
33 – Assim, a propriedade dos levitas, isto é, uma casa vendida em qualquer cidade deles, é resgatável e deverá ser devolvida no Jubileu, porque as casas das cidades dos levitas são propriedade deles entre os israelitas.
34 – Mas as pastagens pertencentes às suas cidades não serão vendidas; são propriedade permanente deles.
35 – “Se alguém do seu povo empobrecer e não puder sustentar-se, ajudem-no como se faz ao estrangeiro e ao residente temporário, para que possa continuar a viver entre vocês.
36 – Não cobrem dele juro algum, mas temam o seu Deus, para que o seu próximo continue a viver entre vocês.
37 – Vocês não poderão exigir dele juros nem emprestar-lhe mantimento visando lucro.
38 – Eu sou o Senhor, o Deus de vocês, que os tirou da terra do Egito para dar-lhes a terra de Canaã e para ser o seu Deus.
39 – “Se alguém do seu povo empobrecer e se vender a algum de vocês, não o façam trabalhar como escravo.
40 – Ele deverá ser tratado como trabalhador contratado ou como residente temporário; trabalhará para quem o comprou até o ano do jubileu.
41 – Então ele e os seus filhos estarão livres, e ele poderá voltar para o seu próprio clã e para a propriedade dos seus antepassados.
42 – Pois os israelitas são meus servos, a quem tirei da terra do Egito; não poderão ser vendidos como escravos.
43 – Não dominem impiedosamente sobre eles, mas temam o seu Deus.
44 – “Os seus escravos e as suas escravas deverão vir dos povos que vivem ao redor de vocês; deles vocês poderão comprar escravos e escravas.
45 – Também poderão comprá-los entre os filhos dos residentes temporários que vivem entre vocês e entre os que pertencem aos clãs deles, ainda que nascidos na terra de vocês; eles se tornarão propriedade de vocês.
46 – Vocês poderão deixá-los como herança para os seus filhos e poderão fazê-los escravos para sempre, mas sobre os seus irmãos israelitas vocês não poderão dominar impiedosamente.
47 – “Se um estrangeiro ou um residente temporário entre vocês enriquecer e alguém do seu povo empobrecer e se vender a esse estrangeiro ou a alguém que pertence ao clã desse estrangeiro,
48 – manterá o direito de resgate mesmo depois de vender a si mesmo. Um dos seus parentes poderá resgatá-lo:
49 – ou tio, ou primo, ou qualquer parente próximo poderá resgatá-lo. Se, todavia, prosperar, poderá resgatar a si mesmo.
50 – Ele e o seu comprador contarão o tempo desde o ano em que vendeu a si mesmo até o ano do jubileu. O preço do resgate se baseará no salário de um empregado contratado por aquele número de anos.
51 – Se restarem muitos anos, pagará o seu resgate proporcionalmente ao preço de compra.
52 – Se restarem apenas poucos anos até o ano do jubileu, fará o cálculo, e pagará o seu resgate proporcionalmente aos anos.
53 – Ele deverá ser tratado como um empregado contratado anualmente; não permitam que o seu senhor domine impiedosamente sobre ele.
54 – “Se não for resgatado por nenhuma dessas maneiras, ele e os seus filhos estarão livres no ano do jubileu,
55 – porque os israelitas são meus servos, os quais tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”.
Levítico – 26
1 – “Não façam ídolos, nem imagens, nem colunas sagradas para vocês, e não coloquem nenhuma pedra esculpida em sua terra para curvar-se diante dela. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.
2 – “Guardem os meus sábados e reverenciem o meu santuário. Eu sou o Senhor.
3 – “Se vocês seguirem os meus decretos e obedecerem aos meus mandamentos, e os colocarem em prática,
4 – eu lhes mandarei chuva na estação certa, e a terra dará a sua colheita e as árvores do campo darão o seu fruto.
5 – A debulha prosseguirá até a colheita das uvas, e a colheita das uvas prosseguirá até a época da plantação, e vocês comerão até ficarem satisfeitos e viverão em segurança na terra de vocês.
6 – “Estabelecerei paz na terra, e vocês se deitarão, e ninguém os amedrontará. Farei desaparecer da terra os animais selvagens, e a espada não passará pela terra de vocês.
7 – Vocês perseguirão os seus inimigos, e estes cairão à espada diante de vocês.
8 – Cinco de vocês perseguirão cem, cem de vocês perseguirão dez mil, e os seus inimigos cairão à espada diante de vocês.
9 – “Eu me voltarei para vocês e os farei prolíferos; e os multiplicarei e guardarei a minha aliança com vocês.
10 – Vocês ainda estarão comendo da colheita armazenada no ano anterior, quando terão que se livrar dela para dar espaço para a nova colheita.
11 – Estabelecerei a minha habitação entre vocês e não os rejeitarei.
12 – Andarei entre vocês e serei o seu Deus, e vocês serão o meu povo.
13 – Eu sou o Senhor, o Deus de vocês, que os tirou da terra do Egito para que não mais fossem escravos deles; quebrei as traves do jugo que os prendia e os fiz andar de cabeça erguida. “
14 – “Mas, se vocês não me ouvirem e não colocarem em prática todos esses mandamentos,
15 – e desprezarem os meus decretos, rejeitarem as minhas ordenanças, deixarem de colocar em prática todos os meus mandamentos e forem infiéis à minha aliança,
16 – então assim os tratarei: eu lhes trarei pavor repentino, doenças e febre que tirarão a visão e lhes definharão a vida. Vocês semearão inutilmente, porque os seus inimigos comerão as suas sementes.
17 – O meu rosto estará contra vocês, e vocês serão derrotados pelos inimigos; os seus adversários os dominarão, e vocês fugirão mesmo quando ninguém os estiver perseguindo.
18 – “Se depois disso tudo vocês não me ouvirem, eu os castigarei sete vezes mais pelos seus pecados.
19 – Eu lhes quebrarei o orgulho rebelde e farei que o céu sobre vocês fique como ferro e a terra de vocês fique como bronze.
20 – A força de vocês será gasta em vão, porque a terra não lhes dará colheita, nem as árvores da terra lhes darão fruto.
21 – “Se continuarem se opondo a mim e recusarem ouvir-me, eu os castigarei sete vezes mais, conforme os seus pecados.
22 – Mandarei contra vocês animais selvagens que matarão os seus filhos, acabarei com os seus rebanhos e reduzirei vocês a tão poucos que os seus caminhos ficarão desertos.
23 – “Se apesar disso vocês não aceitarem a minha disciplina, mas continuarem a opor-se a mim,
24 – eu mesmo me oporei a vocês e os castigarei sete vezes mais por causa dos seus pecados.
25 – E trarei a espada contra vocês para vingar a aliança. Quando se refugiarem em suas cidades, eu lhes mandarei uma praga, e vocês serão entregues em mãos inimigas.
26 – Quando eu lhes cortar o suprimento de pão, dez mulheres assarão o pão num único forno e repartirão o pão a peso. Vocês comerão, mas não ficarão satisfeitos.
27 – “Se apesar disso tudo vocês ainda não me ouvirem, mas continuarem a opor-se a mim,
28 – então com furor me oporei a vocês, e eu mesmo os castigarei sete vezes mais por causa dos seus pecados.
29 – Vocês comerão a carne dos seus filhos e das suas filhas.
30 – Destruirei os seus altares idólatras, despedaçarei os seus altares de incenso e empilharei os seus cadáveres sobre os seus ídolos mortos, e rejeitarei vocês.
31 – Deixarei as cidades de vocês em ruínas e arrasarei os seus santuários, e não terei prazer no aroma das suas ofertas.
32 – Desolarei a terra a ponto de ficarem perplexos os seus inimigos que vierem ocupá-la.
33 – Espalharei vocês entre as nações e desembainharei a espada contra vocês. Sua terra ficará desolada, e as suas cidades, em ruínas.
34 – Então a terra desfrutará os seus anos sabáticos enquanto estiver desolada e enquanto vocês estiverem na terra dos seus inimigos; e a terra descansará e desfrutará os seus sábados.
35 – Enquanto estiver desolada, a terra terá o descanso sabático que não teve quando vocês a habitaram.
36 – “Quanto aos que sobreviverem, eu lhes encherei o coração de tanto medo na terra do inimigo, que o som de uma folha levada pelo vento os porá em fuga. Correrão como quem foge da espada, e cairão, sem que ninguém os persiga.
37 – Tropeçarão uns nos outros, como que fugindo da espada, sem que ninguém os esteja perseguindo. Assim vocês não poderão subsistir diante dos inimigos.
38 – Vocês perecerão entre as nações, e a terra dos seus inimigos os devorará.
39 – Os que sobreviverem apodrecerão na terra do inimigo por causa dos seus pecados, e também por causa dos pecados dos seus antepassados.
40 – “Mas, se confessarem os seus pecados e os pecados dos seus antepassados, sua infidelidade e oposição a mim,
41 – que me levaram a opor-me a eles e a enviá-los para a terra dos seus inimigos; se o seu coração obstinado se humilhar, e eles aceitarem o castigo do seu pecado,
42 – eu me lembrarei da minha aliança com Jacó e da minha aliança com Isaque e da minha aliança com Abraão, e também me lembrarei da terra,
43 – que por eles será abandonada e desfrutará os seus sábados enquanto permanecer desolada. Receberão o castigo pelos seus pecados porque desprezaram as minhas ordenanças e rejeitaram os meus decretos.
44 – Apesar disso, quando estiverem na terra do inimigo, não os desprezarei, nem os rejeitarei, para destruí-los totalmente, quebrando a minha aliança com eles, pois eu sou o Senhor, o Deus deles.
45 – Mas por amor deles eu me lembrarei da aliança com os seus antepassados que tirei da terra do Egito à vista das nações, para ser o Deus deles. Eu sou o Senhor. “
46 – São esses os decretos, as ordenanças e as leis que o Senhor estabeleceu no monte Sinai entre ele próprio e os israelitas, por intermédio de Moisés.
versão: NVI(Br)
Salmos 72
Salmos – 72
1 – Reveste da tua justiça o rei, ó Deus, e o filho do rei, da tua retidão,
2 – para que ele julgue com retidão e com justiça os teus que sofrem opressão.
3 – Que os montes tragam prosperidade ao povo, e as colinas, o fruto da justiça.
4 – Defenda ele os oprimidos entre o povo e liberte os filhos dos pobres; esmague ele o opressor!
5 – Que ele perdure como o sol e como a lua, por todas as gerações.
6 – Seja ele como chuva sobre uma lavoura ceifada, como aguaceiros que regam a terra.
7 – Floresçam os justos nos dias do rei, e haja grande prosperidade enquanto durar a lua.
8 – Governe ele de mar a mar e desde o rio Eufrates até os confins da terra.
9 – Inclinem-se diante dele as tribos do deserto, e os seus inimigos lambam o pó.
10 – Que os reis de Társis e das regiões litorâneas lhe tragam tributo; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes.
11 – Inclinem-se diante dele todos os reis, e sirvam-no todas as nações.
12 – Pois ele liberta os pobres que pedem socorro, os oprimidos que não têm quem os ajude.
13 – Ele se compadece dos fracos e dos pobres, e os salva da morte.
14 – Ele os resgata da opressão e da violência, pois aos seus olhos a vida deles é preciosa.
15 – Tenha o rei vida longa! Receba ele o ouro de Sabá. Que se ore por ele continuamente, e todo o dia se invoquem bênçãos sobre ele.
16 – Haja fartura de trigo por toda a terra, ondulando no alto dos montes. Floresçam os seus frutos como os do Líbano e cresçam as cidades como as plantas no campo.
17 – Permaneça para sempre o seu nome e dure a sua fama enquanto o sol brilhar. Sejam abençoadas todas as nações por meio dele, e que elas o chamem bendito.
18 – Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que realiza feitos maravilhosos.
19 – Bendito seja o seu glorioso nome para sempre; encha-se toda a terra da sua glória. Amém e amém.
20 – Encerram-se aqui as orações de Davi, filho de Jessé.
versão: NVI(Br)
Mateus 26
Mateus – 26
1 – Tendo dito essas coisas, disse Jesus aos seus discípulos:
2 – “Como vocês sabem, estamos a dois dias da Páscoa, e o Filho do homem será entregue para ser crucificado”.
3 – Naquela ocasião os chefes dos sacerdotes e os líderes religioso do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, cujo nome era Caifás,
4 – e juntos planejaram prender Jesus à traição e matá-lo.
5 – Mas diziam: “Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo”.
6 – Estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso,
7 – aproximou-se dele uma mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro. Ela o derramou sobre a cabeça de Jesus, quando ele se encontrava reclinado à mesa.
8 – Os discípulos, ao verem isso, ficaram indignados e perguntaram: “Por que este desperdício?
9 – Este perfume poderia ser vendido por alto preço, e o dinheiro dado aos pobres”.
10 – Percebendo isso, Jesus lhes disse: “Por que vocês estão perturbando essa mulher? Ela praticou uma boa ação para comigo.
11 – Pois os pobres vocês sempre terão consigo, mas a mim vocês nem sempre terão.
12 – Quando derramou este perfume sobre o meu corpo, ela o fez a fim de me preparar para o sepultamento.
13 – Eu lhes asseguro que onde quer que este evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado, em sua memória”.
14 – Então, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes
15 – e lhes perguntou: “O que me darão se eu o entregar a vocês? ” E eles lhe fixaram o preço: trinta moedas de prata.
16 – Desse momento em diante Judas passou a procurar uma oportunidade para entregá-lo.
17 – No primeiro dia da festa dos pães sem fermento, os discípulos dirigiram-se a Jesus e lhe perguntaram: “Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa? “
18 – Ele respondeu dizendo que entrassem na cidade, procurassem um certo homem e lhe dissessem: “O Mestre diz: ‘O meu tempo está próximo. Vou celebrar a Páscoa com meus discípulos em sua casa”.
19 – Os discípulos fizeram como Jesus os havia instruído e prepararam a Páscoa.
20 – Ao anoitecer, Jesus estava reclinado à mesa com os Doze.
21 – E, enquanto estavam comendo, ele disse: “Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá”.
22 – Eles ficaram muito tristes e começaram a dizer-lhe, um após outro: “Com certeza não sou eu, Senhor! “
23 – Afirmou Jesus: “Aquele que comeu comigo do mesmo prato há de me trair.
24 – O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito. Mas ai daquele que trai o Filho do homem! Melhor lhe seria não haver nascido”.
25 – Então, Judas, que haveria de traí-lo, disse: “Com certeza não sou eu, Mestre! ” Jesus afirmou: “Sim, é você”.
26 – Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomem e comam; isto é o meu corpo”.
27 – Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: “Bebam dele todos vocês.
28 – Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.
29 – Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai”.
30 – Depois de terem cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
31 – Então Jesus lhes disse: “Ainda esta noite todos vocês me abandonarão. Pois está escrito: ‘Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersas’.
32 – Mas, depois de ressuscitar, irei adiante de vocês para a Galiléia”.
33 – Pedro respondeu: “Ainda que todos te abandonem, eu nunca te abandonarei! “
34 – Respondeu Jesus: “Asseguro-lhe que ainda esta noite, antes que o galo cante, três vezes você me negará”.
35 – Mas Pedro declarou: “Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei”. E todos os outros discípulos disseram o mesmo.
36 – Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar”.
37 – Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38 – Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”.
39 – Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.
40 – Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora? “, perguntou ele a Pedro.
41 – “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”.
42 – E retirou-se outra vez para orar: “Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”.
43 – Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados.
44 – Então os deixou novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
45 – Depois voltou aos discípulos e lhes disse: “Vocês ainda dormem e descansam? Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores.
46 – Levantem-se e vamos! Aí vem aquele que me trai! “
47 – Enquanto ele ainda falava, chegou Judas, um dos Doze. Com ele estava uma grande multidão armada de espadas e varas, enviada pelos chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo.
48 – O traidor havia combinado um sinal com eles, dizendo-lhes: “Aquele a quem eu saudar com um beijo, é ele; prendam-no”.
49 – Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: “Salve, Mestre! “, e o beijou.
50 – Jesus perguntou: “Amigo, que é que o traz? ” Então os homens se aproximaram, agarraram Jesus e o prenderam.
51 – Um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha.
52 – Disse-lhe Jesus: “Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão.
53 – Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos?
54 – Como então se cumpririam as Escrituras que dizem que as coisas deveriam acontecer desta forma? “
55 – Naquela hora Jesus disse à multidão: “Estou eu chefiando alguma rebelião, para que vocês venham prender-me com espadas e varas? Todos os dias eu estava ensinando no templo, e vocês não me prenderam!
56 – Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas”. Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram.
57 – Os que prenderam Jesus o levaram a Caifás, o sumo sacerdote, em cuja casa se haviam reunido os mestres da lei e os líderes religiosos.
58 – Mas Pedro o seguiu de longe até o pátio do sumo sacerdote, entrou e sentou-se com os guardas, para ver o que aconteceria.
59 – Os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio estavam procurando um depoimento falso contra Jesus, para que pudessem condená-lo à morte.
60 – Mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Finalmente se apresentaram duas
61 – que declararam: “Este homem disse: ‘Sou capaz de destruir o santuário de Deus e reconstruí-lo em três dias’ “.
62 – Então o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus: “Você não vai responder à acusação que estes lhe fazem? “
63 – Mas Jesus permaneceu em silêncio. O sumo sacerdote lhe disse: “Exijo que você jure pelo Deus vivo: se você é o Cristo, o Filho de Deus, diga-nos”.
64 – “Tu mesmo o disseste”, respondeu Jesus. “Mas eu digo a todos vós: chegará o dia em que vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu”.
65 – Foi quando o sumo sacerdote rasgou as próprias vestes e disse: “Blasfemou! Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês acabaram de ouvir a blasfêmia.
66 – Que acham? ” “É réu de morte! “, responderam eles.
67 – Então alguns lhe cuspiram no rosto e lhe deram murros. Outros lhe davam tapas
68 – e diziam: “Profetize-nos, Cristo. Quem foi que lhe bateu? “
69 – Pedro estava sentado no pátio, e uma criada, aproximando-se dele, disse: “Você também estava com Jesus, o galileu”.
70 – Mas ele o negou diante de todos, dizendo: “Não sei do que você está falando”.
71 – Depois, saiu em direção à porta, onde outra criada o viu e disse aos que estavam ali: “Este homem estava com Jesus, o Nazareno”.
72 – E ele, jurando, o negou outra vez: “Não conheço esse homem! “
73 – Pouco tempo depois, os que estavam por ali chegaram a Pedro e disseram: “Certamente você é um deles! O seu modo de falar o denuncia”.
74 – Aí ele começou a se amaldiçoar e a jurar: “Não conheço esse homem! ” Imediatamente um galo cantou.
75 – Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: “Antes que o galo cante, você me negará três vezes”. E, saindo dali, chorou amargamente.
versão: NVI(Br)
Leitura concluída!
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abs e até amanhã!
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