Missão ou museu, qual tem sido o seu foco?

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Uma ótima reflexão a respeito de buscarmos o renovo de Cristo

“Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13, 14).

Uma igreja, localizada em uma área da cidade onde já não haviam muitos moradores, precisava tomar uma séria decisão. Uma grande Incorporadora estava lhes oferecendo uma grande quantia de dinheiro pelo local onde pretendia construir um estacionamento. O valor era suficiente para a igreja construir um novo templo, em um local com muito mais habitantes e onde poderia fazer um trabalho de evangelização muito maior.
Embora essa possibilidade motivasse uma parte da Congregação, outros membros mostravam-se resistentes à idéia. Eles assinalavam que a igreja guardava uma história e que possuía características de uma arquitetura do início do século dezenove. Lembraram também que figuras ilustres da
igreja passaram por aqueles portais. Por fim prevaleceu a vontade da maioria da igreja e a congregação se mudou para um lugar melhor e muito mais movimentado da cidade. O pastor da igreja, relatando a decisão final, falou: “Nós tivemos que decidir se queríamos estar em um museu ou uma missão”.
 
Eles não podiam optar por ambos os modos. Ou ficavam naquele local, gloriando-se do seu passado e servindo a alguns poucos ou desistiam do passado e ingressavam em um ministério abundante junto às multidões da cidade. Eles preferiram a missão em lugar do museu.
Muitos de nós, hoje, continuamos vivendo apenas do passado. Não é raro dizermos para algum irmão: “Quando comecei minha vida com Cristo tudo era diferente. Eu orava mais, lia a Bíblia todos os dias, não faltava às reuniões da igreja, participava de tudo que se organizava na congregação”. E por que não faz mais? Por que não continua experimentando aquela mesma alegria do primeiro amor? Por que viver apenas de lembranças se o regozijo de caminhar com o Senhor pode ser abundante mesmo agora, depois de tantos anos?
A vida espiritual não é uma peça de museu. Não é um acontecimento que se vive e não se renova. Não é uma atividade para uma fase de nossas vidas. É uma bênção que não devemos largar um segundo sequer. Ganhar os perdidos, ajudar a restaurar lares, fazer alguém deixar de chorar e abrir um largo sorriso, são oportunidades que o filho de Deus não pode perder em momento algum de sua vida.
Você tem sido um museu ou uma missão viva do Senhor ao mundo perdido?
Paulo Barboza

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