Romanos 12.1,2
Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Introdução:
Você já parou para se perguntar a razão pela qual você foi criado(a)? O que você está fazendo de sua vida? Vamos refletir um pouco com o texto abaixo:
I. Criados com um propósito
Desde o princípio, Deus tinha um plano específico para cada um de nós. No livro de Gênesis, lemos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27). Isso significa que somos únicos e especiais aos olhos do nosso Criador. Deus nos formou com habilidades, talentos e dons únicos, com um propósito específico em mente.
1 Coríntios 12.4-12
4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
8 Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
12 Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
Ao afirmar que fomos criados à imagem de Deus, isso não significa que sejamos exatamente iguais a Ele em todos os aspectos, mas que possuímos características que refletem Sua natureza. Isso inclui a capacidade de amar, ser criativo, raciocinar, tomar decisões morais e ter um relacionamento com Deus e com as outras pessoas.
Ao reconhecermos que fomos criados com um propósito, somos levados a uma jornada de descoberta e busca pelo cumprimento desse propósito em nossa vida. Isso envolve a busca pela vontade de Deus, o desenvolvimento de nossos talentos, a exploração de nossas paixões e o serviço aos outros. Quando vivemos alinhados com o propósito para o qual fomos criados, encontramos satisfação, realização e uma profunda conexão com Deus.
II. O propósito de amar a Deus
Jesus nos ensinou que o maior mandamento é amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de todas as forças (Marcos 12:30). Nosso propósito primordial nesta vida é ter um relacionamento íntimo com Deus, amá-Lo e servi-Lo com alegria. Quando nos aproximamos de Deus em adoração e obediência, encontramos significado e satisfação verdadeiros.
Marcos 12.29-31
E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Amar a Deus envolve um compromisso total, abrangendo todas as áreas de nossa vida. Isso inclui amá-Lo com todo o nosso coração, que se refere ao nosso afeto, paixão e devoção. Amar a Deus com toda a nossa alma envolve a entrega total de quem somos, colocando nossa vida nas mãos de Deus e buscando viver de acordo com Sua vontade. Amar a Deus com todo o entendimento significa que devemos direcionar nossa mente e intelecto para conhecer e compreender mais sobre Ele, Sua Palavra e Seus caminhos. Amar a Deus com todas as forças abrange a dedicação de nossa energia, esforço e recursos em servi-Lo e fazer Sua vontade.
III. O propósito de amar ao próximo
Além de amar a Deus, Jesus nos instruiu a amar nosso próximo como a nós mesmos (Marcos 12:31). Nosso propósito também inclui ser uma bênção para aqueles ao nosso redor. Podemos compartilhar o amor de Cristo com os outros, ser um exemplo de bondade e compaixão, ajudar os necessitados e encorajar aqueles que estão desanimados. Cada ato de amor e bondade que praticamos reflete o propósito divino para nossas vidas.
Amar ao próximo envolve diversas formas de expressão. Podemos começar compartilhando o amor de Cristo, levando a mensagem do evangelho às pessoas e testemunhando o poder transformador de Deus em nossas vidas. Podemos ser exemplos de bondade e compaixão, praticando a empatia e colocando as necessidades dos outros acima das nossas próprias. Isso inclui ajudar os necessitados, sejam eles física, emocional ou espiritualmente, estendendo a mão em auxílio e apoio. Podemos também encorajar aqueles que estão desanimados, oferecendo palavras de encorajamento, apoio e oração.
IV. O propósito de fazer discípulos
Jesus nos comissionou a fazer discípulos de todas as nações, ensinando-lhes os princípios do Seu Reino (Mateus 28:19-20). Nosso propósito inclui compartilhar o evangelho e fazer discípulos, ajudando outros a conhecer e seguir a Jesus. Podemos impactar vidas ao compartilhar as boas novas do amor e da salvação encontrados em Cristo.
Mateus 28.19,20
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Fazer discípulos não se trata apenas de atrair pessoas para a fé, mas também de caminhar ao lado delas, orientando-as e encorajando-as no processo de amadurecimento espiritual. É um compromisso contínuo de apoio mútuo, compartilhando experiências, aprendendo juntos e vivendo de acordo com os princípios do Reino de Deus.
Cada pessoa que se torna um discípulo de Jesus tem o potencial de impactar outras vidas ao seu redor. Ao multiplicarmos discípulos, estamos construindo uma comunidade de pessoas comprometidas com o amor de Deus e a expansão do Seu Reino. O propósito de fazer discípulos é uma chamada para sermos agentes de transformação, capacitados pelo Espírito Santo, e guiados pela Palavra de Deus.
E Como e onde exercemos esses propósitos?
I. Adorando a Deus em nossa postura diária
O propósito de nossa vida é adorar a Deus em todas as áreas de nossa existência. Isso começa com a nossa postura diante Dele. O apóstolo Paulo nos exorta a oferecermos nossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, o que é nosso culto racional (Romanos 12:1). Isso significa que, em todas as situações, devemos nos apresentar a Deus com humildade, submissão e gratidão, buscando Sua vontade e permitindo que Ele molde nossas vidas.
II. Adorando a Deus em nosso trabalho
Nosso propósito inclui adorar a Deus em nosso trabalho diário. Colossenses 3:23 nos encoraja: “E tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.” Ao realizarmos nossas tarefas, independentemente da natureza de nosso trabalho, podemos oferecer nosso melhor para Deus, buscando a excelência e servindo aos outros com amor e compaixão. Assim, nosso trabalho se torna uma expressão de nossa adoração a Deus.
III. Adorando a Deus em nossos relacionamentos
Outro aspecto vital do nosso propósito é adorar a Deus em nossos relacionamentos. Jesus nos ensinou o mandamento de amar nosso próximo como a nós mesmos (Mateus 22:39). Isso inclui nossos familiares, amigos, colegas de trabalho e até mesmo aqueles que são difíceis de amar. Podemos demonstrar o amor de Deus em nossas interações, tratando os outros com bondade, compreensão, paciência e perdão. Nossos relacionamentos são uma oportunidade para adorarmos a Deus através do amor e do serviço aos outros.
IV. Adorando a Deus em nosso testemunho
Nosso propósito também envolve adorar a Deus através de nosso testemunho para o mundo ao nosso redor. Jesus nos comissionou a sermos sal e luz, refletindo Sua glória e compartilhando as boas-novas de salvação (Mateus 5:13-16). Podemos adorar a Deus ao vivermos de forma digna do evangelho, demonstrando a transformação que Cristo operou em nossas vidas e compartilhando Sua mensagem de esperança e redenção com aqueles que nos cercam.
Concluindo…
Neste momento, te pergunto, perguntas parecidas com as que eu ouvi naquela tarde: Qual tem sido suas escolhas? o que elas tem produzido? Quem tem sido seu conselheiro? quem tem sido seu apoio? Qual é o teu culto racional à Deus.
Quero que eu dom seja provocar sede de Cristo nas pessoas, oro para que minhas falas e ações causem exatamente isto: Sede de Cristo